Exprecionismo
Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. O Expressionismo não se confunde com o Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Guarda, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-"Romantismo" do mundo.
historico
Em sentido estrito, chama-se expressionismo um movimento que se desenvolveu, sobretudo na Alemanha, em fases diferentes, entre 1905 e o final da década de 1920. Depois, seus representantes foram perseguidos pelos nazistas, que qualificaram as obras expressionistas de "arte degenerada".O desejo de subjetividade constituía a base da estética expressionista, materializada tanto nas artes plásticas como na literatura e na música. Na pintura, o expressionismo surgiu como reação ao impressionismo e à visão objetiva da natureza. Os pintores expressionistas defendiam uma visão mais subjetiva, uma interpretação pessoal e apaixonada daquilo que a natureza lhes sugeria. "Expressão" se opunha, portanto, a "impressão".Rejeitando os valores da sociedade burguesa e o conceito tradicional de beleza, os expressionistas fizeram de sua arte um instrumento de crítica político-social, deformando as figuras para delas extrair uma visão crua e pessoal da realidade, com ênfase na solidão, na dor e nos horrores da guerra.
As diversas fases do expressionismo acusam notáveis diferenças. Seus precursores - Edvard Munch, James Ensor e Georges Rouault - nenhuma relação tinham entre si, mas coincidiam pela forma subjetiva e patética de expressar a realidade.
Principais características:
* pesquisa no domínio psicológico; * cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas; * dinamismo improvisado, abrupto, inesperado; * pasta grossa,