exportação
As metas de comércio exterior do ministro Sérgio Amaral
A negociação na Organização Mundial do Comércio é importante para o Brasil resolver questões centrais para a Alca e a UE, como o protecionismo praticado por EUA e Europa, em prejuízo dos países pobres
Por ser profissional de comunicação e diplomata, o que lhe credenciou para o cargo de porta-voz do presidente Fernando Henrique por mais de quatro anos, o ministro Sérgio Amaral tem sido objetivo e claro nas negociações, com empresários brasileiros e estrangeiros, de suas propostas frente à pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. E a iniciativa privada tem sido receptiva a suas idéias. O ministro tem quatro pontos que norteiam sua administração: a remoção no exterior de barreiras alfandegárias protecionistas, aí incluídos subsídios, proteções tarifárias e fitossanitárias; a redução de custos de produção para o exportador brasileiro ganhar competitividade; o desenvolvimento da política industrial, e o estabelecimento de promoção ativa das vendas externas, abrangendo os setores e produtos que têm tecnologia e competitividade, mas que ainda não estão integrados ao esforço exportador.
Amaral condena a retórica de abertura que, na prática, é de fechamento, adotada por alguns países desenvolvidos. Ele identifica como negativa a proposta de comércio administrado do aço, pleito da indústria siderúrgica norte-americana, e os subsídios agrícolas praticados pela Europa. Logo que assumiu o ministério, ele colocou a Camex no papel de articuladora política nas negociações internacionais, deixando as questões operacionais a cargo das Secretarias Executivas dos Ministérios envolvidos com comércio exterior. A decisão foi tomada com os ministros da Fazenda, Pedro Malan; das Relações Exteriores, Celso Lafer, e da Agricultura, Pratini de Moraes, além do secretário-executivo da Camex, Roberto Giannetti.
No embalo de providências objetivas, o ministro aprovou