Exportacao
Raphael Gama e Silva Juaçaba
Resumo:
Este artigo tem como base informar sobre a dependência do Brasil nas exportações de matérias-primas, como isto tem sido utilizado para maquiar um crescimento econômico e mostrar como esta política não pode ser sustentada no longo prazo. Será feita uma análise dos últimos anos e serão evidenciadas as mudanças ocorridas no comércio exterior relacionadas à crise financeira internacional. Serão evidenciadas outras formas de se tornar um grande vendedor de commodities sem que haja uma dependência neste tipo de exportação. Este texto também explica a vantagem de se investir no mercado interno em detrimento do crescimento de poder aquisitivo dos brasileiros; como o investimento na tecnologia, educação, aumento de produtividade e inovação de um modo geral pode contribuir para um desenvolvimento mais duradouro e sólido. Serão utilizados para auxiliar a análise gráficos, estatísticas, comparação com outros países e como o que foi utilizado internacionalmente pode ser adaptado no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Exportação. Mercado interno. Crescimento econômico.
1. INTRODUÇÃO
Desde o início da década, os exportadores de matérias-primas tiveram muito ganho devido ao aquecimento dos mercados de commodities causados pelo aumento demanda global. Países da América do Sul como o Brasil foram beneficiados com a valorização de alguns produtos básicos e viram seu crescimento econômico que junto com a China, que por seu crescimento acelerado resultou em um dos principais fatores para o sustento das cotações. Não há absolutamente nada de errado em se aproveitar das necessidades globais para ganhar com este tipo de exportação, entretanto o que é preocupante é a dependência neste veículo. No caso do Brasil, o fato da China ser o maior parceiro comercial, agrava ainda mais esta dependência, uma vez que a maior exportação brasileira são os produtos básicos e os chineses são produtos manufaturados. É como