Não existe uma data que determina a descoberta ou o início do uso de corantes, no entanto sabe-se que são usados pelo homem desde a idade da pedra, onde pintavam as rochas das cavernas. Com o passar do tempo, foi-se necessário grandes quantidades de corantes, daí então foi descoberto (por William Henry) e produzidos os corantes sintéticos, usados em larga escala nas indústrias têxteis. A cor que conseguimos visualizar nos objetos deve-se a um efeito relacionado à luz. A luz bate nos objetos e reflete alguma cor, esta cor é a que o objeto aparenta ser. Por exemplo, a luz do sol bate nas plantas, elas absorvem todas exceto a verde, isso faz com que elas apareçam para nós com a cor verde. Esse exemplo aplica-se a todas as outras cores. Um outro fenômeno envolvendo a luz é a Fluorescência, em que envolve excitação dos elétrons para camadas mais externas, quando estão voltando para suas devidas camadas liberam luz. Esta ocorrência confere ao material brilho (exemplos: Interruptores e controles de TV). O que deve ser feito na pesquisa em novos corantes é procurar uma maneira de sintetizar compostos que possam facilmente absorver radiação. Compostos com essa característica geralmente possuem anéis aromáticos. Talvez alguns não saibam, mas existe diferença entre pigmentos e corantes. Os corantes são mais usados na indústria têxtil (como já dito no início), mas também na indústria de alimentos (por não serem muito tóxicos) e papel. Os corantes são solúveis no meio aplicado e são transparentes. Já os pigmentos, utilizados em tintas, plásticos, cerâmicas e cosméticos, são insolúveis e apresentam-se na forma de pó. Fundamentalmente as diferenças entre pigmentos e corantes estão em sua capacidade de solubilidade, presente nos corantes e ausente nos pigmentos.