exploradores de cavernas
O caso dos Exploradores de Cavernas conta a historia de cinco exploradores de cavernas que por volta do ano 4299 entraram em uma caverna a fim de desvendar seus mistérios, quando estavam dentro da caverna e longe da saída aconteceu um desmoronamento impedindo que eles saíssem do local. Sendo assim, como o resgate demorou 33 dias, se ficassem sem alimentos, poderiam morrer por inanição. Foi quando Roger Whetmore propôs ao demais sobre a possibilidade de sobrevirem caso comessem carne humana. Deste modo, Roger propunha que a sorte fosse tirada através de um par de dados. Perto do momento do jogo, Whetmore desistiu de participar, no entanto os demais o acusaram de traição e procederam com o jogo, quando chegou a sua vez de lançar os dados um de seus companheiros o jogou e obteve a menos pontuação, sendo Whetmore morto para servir de alimento. Logo após o resgate os sobreviventes foram hospitalizados para tratamento físico e psicológico, ao sair do hospital foram presos, julgados e condenados a forca pela lei da época. Os acusados recorreram da decisão solicitando clemência, neste novo julgamento foi analisando por quatro juízes: Foster, Tatting, Keen, Handy e o Presidente do julgamento juiz Truenpenny.
Como temas das argumentações dos juízes Truepenny, Foster, Tatting, Keen e Handy, Fuller se utiliza das contraposições das correntes jusnaturalista e positivista, dos métodos hermenêuticos e dogmáticos de interpretação, da legalidade e da legitimidade das normas, entre outras..
Foster
Absolveu os acusados baseando-se em uma posição jus naturalistas. O presente juiz apresenta uma inclinação para o jusnaturalismo, pois, defende a justiça, mesmo indo de encontro à norma positivada. Foster manifesta-se, abertamente, a favor da absolvição dos acusados. Afirma que, se o Tribunal declarar que os exploradores cometeram um crime a sua lei será condenada pelo senso comum e que o direito positivo é inaplicável a este caso já que se tratava do