expetativas
Quando estudamos as impressões, analisamos o primeiro efeito que uma pessoa que não conhecemos causa em nós, contudo criamos expetativas que resultam das caraterísticas que aprendemos sobre a pessoa nesse primeiro encontro. As expetativas são o modo de classificar as pessoas através dos sinais e das informações e desta forma prevem-se o seu comportamento e as suas atitudes.
As expetativas diferem de pessoa para pessoa, ou seja, o indivíduo com quem interagimos também desenvolve expetativas em relação a nós. Neste processo estão envolvidas duas operações básicas:
Indução (do particular para o geral)
Dedução (do geral para o particular)
É pela dedução que a partir do momento em que sabemos a categoria que uma pessoa pertence, atribuimos determinadas características. Tal como outros processos cognitivos, as expectativas formam-se no processo de socialização por influência dos nossos valores, crenças e história pessoal. A psicologia social dedica um grande interesse ao estudo das expectativas porque, em certa medida, nós comportamo-nos tendo em conta o que os outros esperam de nós.
Estas duas operações básicas facilitam a nossa leitura do mundo e afetam o modo como os outros interagem connosco, estes influenciam a nossa auto imagem e o nosso comportamento.
Por exemplo: se eu vir uma pessoa num tribunal com uma toga preta, imediatamente concluo que essa pessoa é um juiz ou um advogado, isto porque a maneira como a pessoa está vestida permitiu-me inclui-lo numa categoria social e a partir desta categorização, desenvolvo várias expetativas baseadas no seu comportamento e atitudes.
O desconforto em relação ao desconhecido, remete-nos a construir esquemas que organizam a informação que captamos e que estão na base das impressões e das expetativas.
Estatuto e papel
Um exemplo da importância das expetativas na vida social é nos dado através das relações marido/mulher; pais/filhos; professores/alunos … etc. Ao exercer as suas funções,