Experimento, Alumen

1. INTRODUÇÃO
Alúmen ou Sulfato duplo de alumínio e potássio, quimicamente representado como KAl(SO4)2.12H2O, é um composto iônico formado a partir da cristalização de soluções que contenham ânion de sulfato, um cátion monovalente e um cátion trivalente (Engenharias da área Química, 2010.), que possui diversas aplicações nos variados segmentos da indústria mundial. Dentro da engenharia civil, o alúmen possui como destaque a aplicação na purificação de água (Obras Públicas e Minas, 1871.), como aditivo na produção de gesso e cimento marmoreado (Constantino, Silva e Oliveira, 2002.). Além das aplicações na engenharia civil, o alúmen possui um grande e diversificado uso na indústria de cosméticos, sendo considerado um ótimo desodorante (por suas propriedades adstringentes), coagulante, cicatrizante, curador de ardor e entre outras utilidades. Sua formação pode ser reproduzida em laboratório, como também pode ocorrer de forma natural, com depósitos em rochas principalmente em áreas de oxidação, intemperismo de sulfetos minerais e rolagem de minerais de potássio. Sua produção está em processo de decadência com a substituição por processos mais modernos como a extração a partir do hidróxido de sódio por meio do processo de Bayer. Os métodos de produção de alúmen possuem, hoje, interesse quase exclusivamente histórico. Os compostos de alumínio, por outro lado, é utilizado pela humanidade há mais de quatro mil anos. Os egípcios já empregavam o alúmen como mordente, os gregos e os romanos também o usavam para fins medicinais, como adstringente, na antiguidade. Entretanto, somente no século XIII, na Europa, houve a descoberta dos ácidos minerais (Engenharias da área Química, 2010.), como o ácido nítrico e o ácido sulfúrico (da destilação do alúmen), porém não houve diferenciação imediata entre os ácidos, ocorrendo somente três séculos depois. Inicialmente, o alúmen era erroneamente identificado como um sulfato duplo contendo dois diferentes tipos de metais, sendo o alúmen