Experimentando pensar: a fábula de Barnard à aventura de outras possibilidades de organizar.
490 palavras
2 páginas
Experimentando pensar: a fábula de Barnard à aventura de outras possibilidades de organizar.O artigo propõe uma crítica ao modelo de dominação e opressão ainda existente em muitas organizações. Durante o mesmo, é disposta uma fábula para criticar um livro clássico da administração – As Funções do Executivo, Na fábula, o autor do livro, Chester Barnard, é disposto como protagonista da história.
Segundo o autor, existe uma dificuldade dos administradores e estudiosos do tema quebrarem com o modelo arcaico e obsoleto que perdura até os dias atuais. É necessário reconfigurar a forma de administrar as organizações. A proposta é que se estude os clássicos como forma de conhecer a história e entender o presente, mas que as pessoas não sejam mantenedoras do modelo antigo, e sim proponham mudanças.
Nietsche, em sua filosofia, rejeita o fatalismo, da tradição. Ele diz que o passado deve ser olhado de forma crítica, para que se melhore o futuro. O artigo, porem, não é conclusivo. Ele incita questionamentos para incitar a busca de respostas.
Nesse contexto, o artigo defende os conselhos de MOTA (1990).
- O trabalho teórico deve buscar práticas que sejam úteis e coerentes para a mudança do sistema;
- Para que se estruture novas mudanças, é necessário novas teorias que indiquem práticas realizáveis
- Superação da dicotomia entre dirigente e subordinado.
A Fábula conta que Chester Banard é um avô que sempre contava histórias de terror para seus netos. As histórias que ele lia eram as obras de Taylor, Fayol, Hobbes, etc. Um dia, porém, ele contou uma história de terror de sua autoria. A história consistia em uma época onde haviam pessoas que estavam perdidas em seus desejos e emoções, e um sábio, para organizá-las. O sábio procurou formas de conseguir a cooperação, comunicação e dominação das pessoas pelo sistema em que se insere uma organização. Nesse sentido, elas respeitam ordens, ainda que imorais. Para isso, é necessário que as pessoas abdiquem do controle