Experiementaçoes com seres Humanos

UNIPLAN
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DISTRITO FEDERAL CURSO DE FARMÁCIA

HANNAH ÁUREA LIMA FERREIRA

EXPERIMENTAÇOES COM SERES HUMANOS

BRASÍLIA – DF 2014
INTRODUÇÃO
O escopo deste artigo está relacionado diretamente aos estudos que discutem os limites éticos e jurídicos das pesquisas envolvendo seres humanos. Quando mencionado este assunto, nos deparamos com uma linha tênue, tornando essa avaliação dos projetos de pesquisa ainda mais importante.
Almeja-se com esse contraste desenvolver ou contribuir para o conhecimento generalizável, assim entendido como aquele acessível a toda sociedade, no qual consiste em teorias, princípios ou relações, ou acumulo de informações em que se baseiam. Além disso, se faz necessária também uma reflexão sobre o possível futuro das pesquisas, e um profundo questionamento dos valores do tempo presente. Se historicamente temos hoje como atrocidades atos que, no passado, foram cometidos em nome da ciência com o objetivo de progresso, não há muito o que nos garanta não estarmos a cometer também algum tipo de violação do indivíduo, ainda que sustentados pelo consenso ético atual. EXPERIMENTOS COM SERES HUMANOS

Não é recente a utilização do homem pelo próprio homem na busca pelo saber, o inicio das experiências cientificas sistemática com seres humanos é datada no século XVIII. Em uma sociedade absolutista e desigual, os cientistas não se limitavam a seguir nenhuma conduta moral na busca pelo conhecimento utilizavam indiscriminadamente quaisquer meios que dispusessem, era frequente por exemplo, o uso de crianças abandonadas, órfãs e ate os próprios filhos, a partir dessa época os abusos sistemáticos em prol do conhecimento do poder tornaram-se frequentes. Não