Expansão da fronteira elétrica
Fatores
- As matrizes energéticas que aqui serão retratadas são energias limpas, devido à não-emissão de poluentes
- A existência de rios de planalto, que são excelentes fontes de produção de energia por possuírem quedas d'água, onde são instaladas as usinas
- O Brasil ainda possui 180 mil MW em potencial. Desses 180 mil, 126 mil encontram-se na Amazônia. Não instalar usinas nessa área é visto como um desperdício
- As usinas do rio Madeira foram praticamente impostas à sociedade com o argumento de que se não fossem construídas, o país estaria à beira do apagão.
Algo que serve tanto como fator como consequência, é a "Descentralização das atividades do eixo Centro-Sul". Por exemplo, a maior usina do país, Itaipu, se localiza nessa região. Instalando usinas próximas às regiões Norte e Nordeste, diminuem-se os custos de transporte da energia para essas regiões.
Consequências
- Alterações no ecossistema da região
- Expulsão de grupos indígenas, de forma direta ou indireta
- Desmatamento indireto, que ocorre através da construção de vias para melhorar o acesso à região, da inundação de áreas próximas e da valorização da região, entre outros.
- Redução do potencial elétrico:
Pela lógica, o desmatamento diminui a geração de energia, já que as árvores liberam vapor d’água, aumentando a precipitação. Menos árvores, menos precipitação, menos água para gerar energia.
*** Valorização da região
Paulo Barreto, pesquisador da ONG Imazon, diz que as hidrelétricas valorizam as terras onde são implantadas, atraindo migrantes. Como não há uma fiscalização eficiente, os moradores se sentem livres a desmatar para vender terrenos ilegal e informalmente.
Indicar as fotos: as duas são do desmatamento ao redor de belo monte
Setor hidrelétrico
- Somando as duas já ativas (Santo Antônio e Estreito), as seis em construção e as que ainda estão no papel, são 29 usinas hidrelétricas para a região da Amazônia.
Há grandes polêmicas em volta da construção