energia elétrica
A economia brasileira, medida através do PIB, apresenta índices per capita baixos quando comparados com os de diversos países do mundo, desenvolvidos e em desenvolvimento. O consumo de energia e de energia elétrica per capita do Brasil, como consequência, são também baixos, estando, ultimamente, inferiores aos respectivos valores médios mundiais.
Isto significa que o consumo energético nacional, em função da evolução da população e do desenvolvimento econômico e social do País, deverá crescer a taxas similares às dos últimos anos, por longos períodos de tempo. A conservação de energia e os programas de eficiência energética, sempre considerados nos estudos das demandas energéticas futuras, contribuirão para diminuir estas taxas de crescimento. Isto, no entanto, não impedirá que o consumo energético do País se desenvolva a taxas anuais de crescimento, de forma sustentada, nos próximos 10 a 20 anos. Os valores estruturais estariam situados entre 4% e 5% ao ano.
Com relação aos recursos energéticos, o Brasil encontra-se numa situação muito favorável, pois o País dispõe de todas as fontes energéticas primárias, com grandes disponibilidades, quando comparadas às demandas energéticas no longo prazo. Marcos regulatórios que permitam o desenvolvimento do setor energético de modo pleno são importantes. Nesse sentido, o Brasil dispõe de marcos regulatórios adequados para o setor de petróleo, gás natural e para o setor de energia elétrica.
Alguns resultados podem ser mencionados. O Brasil apresenta 99% de cobertura elétrica residencial, contrastando com a cobertura mundial de apenas 81%. O Programa brasileiro “Luz Para Todos” tem sido exemplo no mundo como facilitador do acesso à eletricidade pela população de baixa renda, que com as tarifas mais baixas terá maior oportunidade de acesso a bens de consumo duráveis.
No que concerne ao necessário compromisso com o planejamento energético, os