Existencialismo
A filosofia tem algumas opiniões divergentes, mas algumas características comuns estão presentes no entendimento: do ser humano como uma realidade inacabada, lançada ao mundo e que vive sob riscos e ameaças; da liberdade humana na condição de circunstancias históricas, onde querer não é poder; e da vida humana, que é, segundo o existencialismo, marcada por situações de sofrimento que não devem ser ignoradas, mas sim enfrentadas.
Alguns dos pensadores do existencialismo foram Husserl, Heidegger e Sartre. Suas filosofias são explicadas a seguir.
Edmund Husserl foi quem formulou o método fenomenológico, um método de investigação filosófica que se aplica também na matemática e na filosofia. Esse método se consiste em observar e descrever o que se aparece ou se oferece aos sentidos ou à consciência. Analisa-se as experiências que formam a consciência. Ou seja, a consciência não nasce, mas se forma de acordo com o que é vivido pelo ser.
Martin Heidegger tinha como ponto de partida a investigação do ser, o que ele considerava o problema principal da filosofia, que explicaria tudo. Sua preocupação, porém, era a questão do ser em conjunto e enquanto conjunto. Ele criticou uma confusão entre o ente e o ser, onde o ente é a existência que se manifesta e o ser é a essência que fundamenta. A partir daí, Heidegger formulou as duas fases de sua filosofia: a primeira caracteriza-se pela busca do conhecimento por meio da análise do ente humano, que sai do primeiro plano para, no segundo, fazer o ser se tornar a chave para a compreensão da existência. O filosofo queria investigar o sentido do ser, que ele