Exclusão Social
Um evento contou com a presença de profissionais de educação, pesquisadores e estudantes da rede pública do Distrito Federal, onde especialistas que participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e disseram que a violência existente nas escolas é reflexo da violência na sociedade. Segundo o professor e representante da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) por ser o serviço público mais presente no cotidiano da população, a escola é também o local onde fica mais evidente a violência social. Para o professor, combater a violência no ambiente escolar é antes de tudo combater a violência na sociedade. A subsecretária para Educação Integral, Cidadania e Direitos Humanos do Distrito Federal, Gícia Falcão, disse que para reduzir os índices de violência, é necessário fortalecer os conselhos escolares e os grêmios estudantis, a fim de democratizar a gestão das escolas e promover maior integração entre professores, funcionários, estudantes e pais de alunos. De acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Paolo Fontani, pesquisas demonstram que nos locais onde a comunidade participa mais ativamente da escola o índice de violência é menor. Ele afirmou ainda que a violência é um dos principais razões da evasão escolar no país.
Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existem na sociedade, nós tem tendência a projetá-la para dentro da escola e sobrecarregar os professores com um excesso de missões. Os pais não são autoritários, ou não conseguem assegurar a autoridade, pois se pede ainda mais autoridade para a escola. Os pais não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais disciplina a escola. Os pais não conseguem que