evolução
Sec. XVI e a obra renascentista de Nicolau Maquiavel (principais características): Sec. XVII e o pensamento contratualista de Thomas Hobbes e John Locke Sec. XVIII e o pensamento iluminista de Jean-Jacques Rousseau e Charles-Louis Montesquieu Sec. XIX e o pensamento democrático de Alexis de Tocqueville Sec. XIX e o pensamento socialista de Karl Marx Sec. XX e o pensamento político de Max Weber
Na obra de Maquiavel, a política corresponde à prática dos seres humanos, percebidos como sujeitos partícipes da história, e não como fruto da vontade divina. Mas a prática da política exige, sobretudo, virtú. Para Maquiavel, a virtú corresponde à capacidade do político de controle da fortuna, isto é, das ocasiões e acontecimentos. O político (soberano, príncipe, governante) com grande Virtú vê na Fortuna a possibilidade da construção de uma estratégia para controlá-la e alcançar determinada finalidade, agindo de acordo com uma determinada circunstancia, percebendo seus limites e explorando as possibilidades diante dos mesmos. A Virtú está sempre analisando a Fortuna, não existindo uma fórmula para lidar com ela, já que ela sempre varia de acordo com a situação. É preciso, portanto, virtú para permanecer no poder. O governante precisa gerar boas leis e instituições que facilitem o seu domínio, além de aparentar possuir as qualidades valorizadas pelos governados. O contratualismo na ciência política defende que o surgimento do Estado deriva de um contrato. Parte do princípio de que há determinados direitos que são universais e anteriores ao surgimento do Estado, o que torna esta corrente de pensamento como fundadora do jusnaturalismo e da noção de direito natural. Embora os autores contratualistas defendam o contrato como fundamento do Estado moderno, cada um desses filósofos políticos possui suas próprias características. Vejamos os principais aspectos de dois deles:
Thomas Hobbes:
- O pacto é feito por