Evolução histórica da mulher no mercado de trabalho
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A evolução histórica da mulher em relação a seu ingresso no mercado de trabalho Inicialmente, a mulher era escrava do homem e a este devia obediência. Era vista apenas como apta a realizar os afazeres domésticos, cuidando também da prole. Vivia alheia aos acontecimentos externos. A inserção das mulheres no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, e durante a história da humanidade, elas vêm acumulando inúmeros papéis sociais. A mulher foi considerada, durante quase toda a Idade Média, como um ser inferior ao homem, que deveria apenas servir ao marido e à casa, e ser privada de maior instrução e conhecimento. No entanto, durante o Renascimento Cultural e Comercial na Europa (século XIII), habilidade manual e capricho começaram a ganhar destaque em algumas atividades. Todavia, a falta de reconhecimento e a exploração de seu trabalho ainda eram marcantes. Algumas mulheres até conseguiram, nessa época, uma posição relevante na ciência e na literatura, embora sempre fortemente discriminadas. Foi somente com a evolução dos sistemas econômicos, que gradativamente a mulher começou a receber novas ocupações e a colaborar para a manutenção do lar com a fabricação de tecidos e de pequenos objetos que serviam de instrumento de troca por outras utilidades, tornando assim seu trabalho um pouco mais reconhecido. Através do capitalismo inicia sua consolidação, e, com a indústria a todo vapor cada vez mais a sociedade se aproveitava do trabalho feminino. As duas Grandes Guerras também impulsionaram a inserção da mulher, quando tiveram que assumir muitos papéis masculinos que foram deixados de lado e foi assim que surgiu a dupla jornada contemporânea.