Evolução histórica da ADM.
Teoria Burocrática
“O universo burocrático, no qual aparecem as relações hierárquicas, apresenta-se por meio de conceitos mecânicos, em que se procura evitar curtos-circuitos e respeitar os canais de comunicação” (TRAGTENBERG, 2005, p.26).
Dominação burocrática (WEBER, 2000, p.128-131):
1) obedece-se não à pessoa em virtude de seu direito próprio, mas à regra estatuída, que estabelece ao mesmo tempo a quem e em que medida se deve obedecer;
2) também quem ordena obedece;
3) o dever de obediência está graduado numa hierarquia de cargos, com subordinação dos inferiores aos superiores, e dispõe de um direito de queixa regulamentado.
Para Motta (2001, p.74), “o ethos burocrático taylorista define-se entre outras coisas pela separação entre direção e execução e pela visão da harmonia possível entre empregadores e operários”.
Motta (idem) afirma que Fayol “defende a tese de que cada homem deve restringir-se a seu papel, numa estrutura ocupacional parcelada mas monocrática”.
“Nesse sistema, a decisão burocrática apresenta-se como absolutamente monocrática, sendo o fluxo de comunicação de cima para baixo que acaba sendo de fato legítimo” (MOTTA, 2001, p.75.
A organização como sistema de papéis
Segundo Motta (2001, p.75), dentro desse sistema simplesmente “as pessoas não importam – o que importa é a sincronia desses papéis” (MOTTA, 2001, p.75)
De acordo com Motta (2001, p.75), para Fayol,
“a concentração de poder na cúpula, a centralização de decisão, a ordem, a disciplina, a hierarquia e a unidade de comando são fundamentais”.
Segundo Griffin (2007, p.208), “a abordagem weberiana sustenta que a burocracia é um modelo de configuração organizacional baseado num sistema de autoridade legítimo e formal”.
Características da burocracia ideal, segundo Weber (apud GRIFFIN, 2007, p.208):
1) divisão de trabalho distinta e cada posto deve ser ocupado por um especialista;
2) regras coerentes para