Evolução do pensamento econômico
Introdução
O desenvolvimento do estudo econômico é de origem relativamente recente, antes da Renascença era quase impossível o surgimento da Economia como campo específico de estudo, pois tudo era contra: a dominação do Estado e da Igreja, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, a natureza e a amplitude limitada da atividade econômica. No entanto, a atividade econômica para a satisfação de necessidades ocorreu em todas as épocas da história humana. Nesse texto, trataremos sobre a História do Pensamento Econômico Moderno (mercatilismo, fisiocraria) e Contemporâneo (a partir de Adam Smith no final do século XVIII), ou seja, um estudo da herança deixada pelos que escreveram sobre assuntos econômicos no transcurso de muitos anos.
Mercantilismo
Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.
Para alcançar os objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional.
Alcançar a abundância de moeda era, efetivamente, um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, segundo estes, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, caso não as tivesse, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial.
As colônias deveriam fornecer metais preciosos e matérias-primas para alimentar a manufatura nacional, ao mesmo tempo em que constituíssem mercados consumidores dos produtos manufaturados da metrópole. Proibiam-se as atividades manufatureiras nas colônias, e o comércio, em regime de monopólio, era reservado à metrópole.
Os principais promotores