Evolução da tomografia
Primeira geração
Nos equipamentos de primeira geração, onde apenas exames de crânio poderiam ser realizados, o método de aquisição de dados é baseado no princípio de translação e rotação, onde um único feixe de raios-X e um detector realizavam um movimento de translação ao longo de linhas paralelas e lados opostos coletando dados. Então o conjunto rodava em torno da estrutura em incrementos de 1° grau e outra translação era realizada em direção oposta.
Segunda geração
Assim como os aparelhos de primeira geração, os de segunda geração se baseavam no princípio de translação e rotação. A diferença era que os tomógrafos da segunda geração forneciam um feixe de raios-X em forma de leque, com 30 detectores ou mais para a leitura dos dados, diminuindo o tempo e diminuindo borra mento na imagem.
Terceira geração
Os equipamentos da terceira geração são caracterizados pela eliminação do movimento de translação, permitindo tempos de aquisição ainda menores. Nessas máquinas a imagem é obtida por um tubo de raios-X em leque que são reconhecidos por 200 a 600 detectores que giram em sincronia com o tubo. Entretanto, não mais de duas rotações completas poderiam ser feitas antes que o gantry revertesse à direção, visto que os cabos elétricos utilizados para alimentar o tubo de raios-X e de coleta de dados funcionam com mecanismos de enrolar/desenrolar. Os aparelhos da terceira geração foram os primeiros que permitiram uma varredura de todo o corpo.
Quarta Geração
Consiste em múltiplos detectores fixos que formam um anel em torno do objeto, dentro do gantry. O tubo de raios-X move-se 360° em torno do objeto e de 300 a 1000 detectores recolhem os dados. O temo foi reduzido para de 2 a 10 segundos, comparados com o tempo de 5 a 10 segundos da