Evolução da produção da agricultura familiar
Produção e comercialização na agricultura familiar
Introdução
Frente às novas perspectivas ambientais e com a preocupação com o desenvolvimento sustentável, cada vez mais a ciência, as comunidades, as instituições de ensino e os gestores de modo geral têm-se empenhado em desenvolver novas estratégias e metodologias para se trabalhar na área urbana e rural, com o objetivo de não agredir o meio ambiente e melhorar as atividades dentro da propriedade. Partindo desta problemática, o objetivo deste trabalho foi o de verificar o atual estado da disseminação de informações aplicáveis na agricultura de subsistência dentro do contexto regional. A metodologia baseou-se em uma revisão bibliográfica qualitativa de caráter exploratório, investigando os principais materiais de divulgação trabalhados nas escolas e em encontros sobre educação ambiental que falam sobre as possibilidades de trabalhar com a questão ambiental rural. Os resultados demonstraram que apesar de existirem muitas opções para se trabalhar a educação ambiental na agricultura familiar, pouco se tem feito na prática. Verificou-se também que o enfoque principal da educação ambiental no campo restringe-se a atividades com plantio de mudas para o reflorestamento de áreas degradadas e preservação de matas ciliares, porém a educação ambiental pode envolver diversas técnicas que visam à melhoria da qualidade de vida no campo e trabalhar apenas com temas de “marketing verde” deixam a desejar quando se fala em sustentabilidade.
Evolução da produção da agricultura familiar
Com base nesta metodologia foi feita a comparação da evolução da agricultura familiar entre os Censos Agropecuários do IBGE de 1996 e 2006. Essa comparação revela que o número de agricultores familiares cresceu no decênio entre os censos, passando de 4.139.000 para 4.551.855, o que representa 87,95% do total de estabelecimentos agropecuários