Evolução da moeda no brasil
Resenha realizada para a disciplina de Economia Monetário, do curso de Ciências Econômicas da FAE Business School.
Profº Tulio Moreno Savio
CURITIBA 2012
No início do período colonial, o meio circulante brasileiro foi formado aleatoriamente com moedas trazidas pelos colonizadores, invasores e piratas, de forma que circulavam moedas de diversas nacionalidades cujo valor era determinado por seu conteúdo metálico, cunhadas em ouro, prata ou bronze.
Nos dois primeiros séculos após o descobrimento, o Brasil Colônia enfrentava, por não ter um sistema monetário próprio, escassez de moeda circulante. Sendo assim, várias mercadorias passaram a ser utilizadas como dinheiro, inclusive pelo governo, como açúcar, algodão, fumo, ferro e cacau.
A insuficiência de moeda em circulação foi agravada nas últimas duas décadas do século XVII, comprometendo o funcionamento da economia da colônia e reduzindo significativamente a arrecadação da Coroa Portuguesa. Finalmente, após representações dos governadores gerais, em 1694 foi fundada na Bahia a primeira Casa da Moeda, para a cunhagem de moeda provincial para o Brasil.
Já na primeira metade do século XVIII, a elevada produção de ouro possibilitou o funcionamento de três casas da moeda e cunhagem de grande quantidade de peças.
A primeira moeda em papel no Brasil data de 1772, quando a extração de diamantes em Minas Gerais passou a ser conduzida pela Coroa Portuguesa e criou a Real Extração dos Diamantes. Quando havia insuficiência de recursos para o custeio das despesas, a Administração dos Diamantes emitia bilhetes que poderiam ser resgatados quando chegavam os suprimentos de moeda emitidos pela Fazenda Real. Mas somente em 1808, as moedas papel ganharam abrangência nacional, com a abertura do Banco do Brasil, que objetivava captar recursos para manutenção da corte através de bilhetes pagáveis ao portador. A partir de 1817, esses papéis começaram a perder credibilidade, em virtude