Evolução da Contabilidade
Constata-se na história, que no dia 16 de julho de 1679, através da Carta Régia foi criada a Casa dos Contos, órgão incumbido de processar e fiscalizar as receitas e despesas de Estado, ganhando autonomia somente no reinado de João I. Esse fato é respaldado pela chegada da Família Real ao Brasil em 1808, proporcionando um desenvolvimento sócio econômico e cultural mais efetivo na colônia, devido a diversas ocorrências, tais como a abertura dos portos às nações amigas, a colônia passou a comercializar produtos de outros países, além de Portugal. A criação do Banco do Brasil, originando a emissão do papel moeda, porém devido ao déficit dos cofres públicos fechou ao ano seguinte. A criação da Imprensa Régia, permitindo a impressão dos dados, porém somente o governo brasileiro tinha a permissão para a impressão dos mesmos.
Com isso veio o primeiro jornal do Brasil e consecutivamente veio a Biblioteca Nacional (antigamente dizia-se Museu Nacional e da Biblioteca Real), naquele período o desenvolvimento social provocou um grande gasto pelo aliado da expansão da atividade colonial, exigindo assim um melhor controle das contas públicas e receitas do estado e com isso veio o órgão Erário Régio este órgão era composto por um presidente com funções de Inspetor Geral, um contador e um procurador fiscal, incumbidos de fazer toda arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.
No ano de 1808 foi elaborado pelo Príncipe Dom João VI a primeira referência oficial à escrituração e relatórios contábeis conforme a esta carta a seguir:
Carta do Príncipe Dom João VI
“Para o método de Escrituração e fórmulas de Contabilidade de minha real fazenda não fique arbitrário a maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criarem para o referido Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil por partidas, por ser a única seguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade, para o