evolucão
Fala-se muito da necessidade de mudanças com relação aos conteúdos curriculares e aos métodos de ensino em nossas escolas. Qual é o modelo educativo que motiva, ou não, os estudantes a se empenharem em seus estudos? Existe perspectiva de emprego para os recém formados de nossas escolas? Porque os saberes que lhes são transmitidos não os ajudam, ou ajudam, a compreender um tipo de mundo em que eles vivem? Pode-se partir destas indagações para compreender a relação que se estabelece entre o “mundo do trabalho” e a
“formação profissional” necessária para atender às atuais demandas do mundo do trabalho.
Compreender o trabalho, no seu mais amplo significado, implica compreender o seu valor
“ontológico” e “filosófico”. O trabalho como atividade ontológica é o elemento estruturador do ser social. Ele é um valor intrínseco à vida humana e ao conhecimento do homem, pois no momento em que, pelo trabalho se proporciona a relação do homem com a natureza e com os demais seres, o homem se estabelece como construtor do universo.
Então, para pensar o trabalho parece ser necessário, antes de tudo, pensar o que é o homem.
Como se define e quais são as determinações que o homem encontra nesta sociedade que o fazem ser mais ou menos homem.
O ponto de partida para entender o trabalho, as determinações que demarcam o processo de tornar-se homem, é entender o caminho de suas manifestações sociais e do processo de seus atos, não de forma abstrata, mas daquilo que ele é e daquilo que ele pode ser nas condições de hoje, não de uma vida qualquer e de um homem qualquer.
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O primeiro o ato humano, para Marx, é o ato de trabalhar. Marx enfatiza a diferença do homem com a pura física, recusando-se a estabelecer uma relação mimética entre o homem e os animais. A diferença entre eles está na consciência. Diz ele: “uma aranha efetiva operações parecidas com as do