Evasão da escola ou na escola?
Linha de pesquisa: Cultura, educação, gênero, gerações e etnias.
Visão macroestrutural
Objetivo geral do pré-projeto: - Analisar o processo de evasão nos cursos técnicos regulares , por meio do acompanhamento da vida acadêmica do aluno no período do 1º semestre de 2010 ao 1º semestre de 2014, a fim de conhecer os motivos que permeiam esse quadro e quais as ações podem ser realizadas para minimizar essa situação.
Em se tratando de método sociológico, Durkheim afirma que os fatos sociais devem ser tratados como eles são, ou seja, são objetivos e coercitivos e exercem predomínio sobre os indivíduos. Para ele tudo o que representa o coletivo como a religião e a educação são fatos sociais e devem ser tratados dessa maneira para que sociologia atinja a condição de ciência.
Esse é o primórdio metodológico elementar, ou seja, os fatos sociais têm papel proeminente sobre o indivíduo. Ao axiomatizar esta determinante, Durkheim transfere a responsabilidade para a sociedade, neste caso a escola.
Neste contexto, como se depreende as ações individuais, ou seja, os discentes? Como sendo balizadas pela escola, sistema educacional, políticas governamentais da educação, já que os arquétipos morais instituídos pela sociedade são mobilizadores?
Durkheim afirma que “toda educação consiste num esforço contínuo para impor às crianças maneiras de ver, de sentir e de agir às quais elas não chegariam espontaneamente”
Consequentemente, o holismo metodológico corrobora que o comportamento individual, neste caso a evasão escolar, existe, mas é concebido como produto da sociedade, escola, isto é, algo exterior, imposto, marcado pela relação de subordinação. O aluno, agente determinado, está subordinado ao sistema educacional que se reproduz.
Não cabe, no caso da evasão escolar, admitir a ação social defendida por Weber que é “uma ação na qual o sentido sugerido pelo sujeito ou sujeitos refere-se ao comportamento de outros e se orienta nela no que diz