evangelização
MATEUS 25.14-30
O texto começa oferecendo uma ideia de continuidade, “porque isto é também” e se nos basearmos pelo pronome demonstrativo “isto”, perceberemos que Jesus está numa continuidade de explicações sobre “o reino dos céus” e particularmente acredito que Jesus fazia assim justamente para tentar demonstrar mais de um lado, mais de uma faceta do reino de Deus. Enquanto na parábola das dez virgens, ele ressalta um lado que é o encontro dos noivos, a festa, na parábola dos talentos, ele revela a questão do trabalho e da fidelidade.
A primeira consideração que faço é em relação a distribuição dos talentos, pois foi dividido levando em consideração a CAPACIDADE PESSOAL de cada um dos servos. Neste sentido, quero recorrer a história para falar um pouco sobre “servos” e “escravos”. Na Grécia antiga, quando entravam em guerra e venciam seus inimigos, estes eram feitos escravos dos gregos, mas quem eram estes escravos? Eram médicos, engenheiros, poetas, artesãos, etc. se olharmos para o escravismo no Brasil, veremos o africano trazido de modo sub-humano pelos portugueses nos conhecidos navios negreiros, jogados numa senzala e forçado a trabalhar para o branco debaixo de açoites. Nesta breve comparação, além é claro de que um servo poderia pagar pela sua liberdade e o escravo não, percebemos que existe uma capacidade pessoal entre servos gregos e servos brasileiros.
A segunda consideração é sobre o senhor e seus servos. O texto revela que haviam banqueiros, logo concluímos que existiam homens de negócios, mas na hora de confiar seus bens, aquele senhor da parábola chama seus servos, demonstrando assim uma CONFIANÇA nesses braçais, que no mínimo nos chama atenção pelo fato de colocar senão todo, mas parte dos seus bens nas mãos de pessoas humildes, inexperientes, etc. Isso me encanta, porque por vezes queremos que Deus mande pessoas capacitadas para nossas