evangelização
Na evangelização a credibilidade da igreja e dos crentes vale mais do que qualquer outra coisa. São Francisco de Assis dizia com certo sarcasmo: “Evangelize sempre; se necessário, use palavras”.
Tullio Ossana, professor de teologia moral em Roma, afirma que a evangelização depende em grande parte da capacidade e das virtudes do evangelizador, que deve ser fiel e merecer credibilidade, deve levar consigo a força e a capacidade do profeta, deve acolher e viver em si mesmo a mensagem que anuncia, deve saber amar o homem que, através da mensagem, Deus quer salvar.2
Nada disso é novidade. Pois Jesus, antes de enviar os doze para pregar o evangelho e curar os doentes (Lc 9.1-6), antes de enviar os setenta “a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir” (Lc 10.1) e antes de enviar os discípulos pelo mundo todo para pregar o evangelho a todas as pessoas (Mc 16.15), disse-lhes claramente: “Vocês são o sal para a humanidade; mas se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada [senão para ser] jogado fora e pisado pelas pessoas que passam” (Mt 5.13, NTLH). Jesus reforça o papel do testemunho, acrescentando: “Vocês são a luz para o mundo” e essa luz “deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês que está no céu” (Mt 5.14,15, NTLH). O que somos (por dentro e por fora) e o que fazemos pesa muito mais que o que anunciamos verbalmente. Precisamos ser o que Jesus foi: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (Jo 9.5).
Paulo reforça o discurso de Jesus e diz que nós somos o bom perfume de Cristo: “Como um perfume que se espalha por todos os lugares, somos usados por Deus para que Cristo seja conhecido por todas as