Eva perón
Quando tinha apenas 15 anos de idade, resolveu se aventurar na capital argentina à procura de alguma oportunidade no cenário artístico de uma empobrecida Buenos Aires. Enquanto sua família insistia para que voltasse ao seu lar em Junín, a jovem obstinada tinha inexplicável certeza que deveria lutar pelo seu sonho. Em 1939, conseguiu firmar-se como estrela de rádio-novela encarnando as mesmas heroínas melodramáticas que inspiraram seus primeiros sonhos com o estrelato.
Em 1943, um golpe de Estado promoveu a instalação de uma ditadura militar de extrema-direita que provocou uma nova etapa na vida política da Argentina. Nesse período teve um relacionamento amoroso com Aníbal Imbert, um militar que encabeçou o golpe político que controlava todo o país.
Conheceu Juan Domingo Perón, secretário do Ministério do Trabalho incumbido de auxiliar as vítimas do terremoto.
Ocupando o ministério do Trabalho, Juan Perón projetava de forma meteórica sua carreira política e, ao mesmo tempo, desfilava com orgulho ao lado de sua vedete radiofônica. Sua aproximação das classes trabalhadoras tornou o estadista tão famoso como sua mulher. Uma prova desse prestígio alcançado aconteceu em 1945, quando os trabalhadores foram às ruas exigindo a libertação de Juan Perón, que havia sido preso por opositores do Exército.
A libertação por pressão popular foi o evento que culminou na breve e futura ascensão de Juan Perón à presidência da Argentina. Para que pudesse viver as mesmas glórias que as massas dirigiam a seu amante, Eva decidiu falsificar