Eutrofização Aguas poluidas
Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano. Eutrofização
A eutrofização está directamente relacionado com a poluição da água. Esta consiste na modificação das propriedades de uma massa de água, em resultado do enriquecimento em nutrientes (por exemplo, nitratos e fosfatos), provocando alterações nas comunidades bióticas. O teor de Oxigénio dissolvido é reduzido com o aumento da turvação registada (Ribeiro et al., 2010). A eutrofização pode ter origem natural ou antrópica.
Existem dois tipos de eutrofização:
Eutrofização cultural
As causas deste tipo de eutrofização devem-se á actividade humana.
O excesso de nitratos e fosfatos na água provoca a proliferação de clanobactérias, algas e jacintos de