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A cabanagem foi uma revolta que aconteceu no norte brasileiro, no Grão-Pará, estado que continha os atuais: Amazonas, Pará, Amapá, Roraima e Rondônia. Os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e a elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial tendo como objetivo principal a conquista da independência da província do Grão-Pará.
Com inicio em 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém e elegeram como presidente da província, o fazendeiro Félix Malcher. Ele fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Os cabanos se revoltaram e mataram Malcher e colocaram em seu lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre, que foi sucedido por Eduardo Angelim.
Com o apoio de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força. Esse objetivo foi alcançado em 1840. Muitos cabanos foram presos ou mortos em combates. Estima-se que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os combates.
Mesmo com todo o ocorrido os cabanos não atingiram o objetivo de conquistar a independência da província.
Curiosidade:
Em homenagem a revolta cabana, foi erguido na entrada de Belém, um monumento projetado por Oscar Niemeyer: o Memorial da Cabanagem.
Revolta dos Malês
Malês eram negros de orientação religiosa islâmica, que reagiram à imposição do catolicismo que estava se espalhando pelo mundo e ficando cada vez mais forte, mantendo sua crença e sua cultura. Os malês, bastante instruídos, organizaram inúmeros motins, tendo como o mais conhecido a Revolta dos Malês. Esta ocorreu no ano de 1835, em Salvador, província da Bahia. Os principais personagens desta revolta foram negros islâmicos que exerciam atividades livres, mas apesar de suas atividades serem livres eles sofriam muita discriminação por serem negros, além de seguirem o islamismo, encontrando dificuldade para ascender socialmente. Entre os líderes dessa revolta estavam Manuel Calafate,