euro
O monumento ao euro, em Frankfurt
A história do euro iniciou-se em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma e a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), entre Alemanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda. O tratado estabeleceu o Mercado Comum Europeu com a finalidade de assegurar o progresso econômico e contribuir para uma união cada mais estreita entre os povos europeus.
Nos 30 anos seguintes, seis outros países aderiram à CEE. Em 1973, Reino Unido, Irlanda e Dinamarca; em 1981, Grécia; e, em 1986, Portugal e Espanha. Em 1995 foi a vez da Áustria, Finlândia e Suécia.
Atraso no cronograma
Já em dezembro de 1969, a Comunidade Europeia havia aprovado o Plano Werner, em referência ao então primeiro-ministro de Luxemburgo, Pierre Werner. Sua ideia era concretizar a União Econômica e Monetária (UEM) da Europa já em 1980. Contudo, as turbulências monetárias da década de 70 atrasaram o cronograma. Neste período, os países filiados contentaram-se com a cooperação monetária.
O Ato Único Europeu, assinado em 1986, complementou o Tratado de Roma de 1957 e lançou as bases para a UEM, delineando novas medidas que passariam pela eliminação dos obstáculos entre os países-membros para a circulação de pessoas, de serviços e de capitais, uma política comum na área da agricultura, das pescas e transportes, a aproximação das legislações, uma política social, incentivos à criação e ao desenvolvimento de redes intereuropeias, entre outras.
A moeda alemã de um euro
Em 1992, foi assinado o Tratado da União Europeia, ou Tratado de Maastricht, que consagrou o nome União Europeia e lançou as bases para a moeda única. Um passo decisivo seria tomado numa reunião do Conselho Europeu entre 1º e 3 de maio.
Uma conturbada sessão noturna em Bruxelas decidiu, no dia 2 de maio de 1998 (na realidade já era o dia seguinte, pois passava da