Eugenia

No texto, A eugenia de Hitler e o racismo da ciência, o autor Antonio Baptista Gonçalves aborda o tema eugenia fazendo uma ligação entre Adolf Hitler e sua busca incessante de uma raça pura, o movimento eugenista dos EUA e a eugenia através da ciência. No texto o autor aponta fatos históricos como o surgimento do termo eugenia (bem nascer), que teve sua origem em 1883 no livro Inquires into human faculty and its development, do autor Francis J. Galton, termo esse usado para designar essa nova ciência, da qual se tratava de estudar as possibilidades de apurar a espécie humana sob ângulo genético, outro fato importante apontado pelo autor é que a partir de 1924, leis que impunham a esterilização compulsória foram promulgadas em 27 estados americanos, para impedir que determinados grupos tivessem descendentes e entre os anos 1920 e 1960 pelo menos 70 mil americanos foram esterilizados compulsoriamente. Segundo o autor apesar da Alemanha ter desenvolvido seu próprio conhecimento a respeito da eugenia ao longo dos primeiro vinte anos do seculo XX, adeptos alemães ainda seguiam como modelo os feitos eugenistas americanos.

Segundo Antonio Baptista, as atrocidades cometidas pelo nazismo foram tão grandes que tiveram como efeito misturar o nazismo e a eugenia como sendo uma coisa só, e que após o final da Segunda Grande Guerra a opinião publica em geral se esqueceu de que a ideia de higiene racial não foi uma invenção original de Hitler, e que apesar do final da guerra a eugenia ainda continua presente em nossos dias através das mãos da ciência, citando como exemplos o Projeto Genoma e as experiências em células tronco.

A eugenia teve muita influência na história humana, tanto com o nazismo quanto com o movimento eugenista dos EUA , o que faz com que a leitura do texto tenha um extremo valor pois mostra fatos interessantes e muito importantes a respeito do tema, fatos estes desconhecidos pela maioria das pessoas, inclusive por mim mesmo. A ideia de