Eugenia
Eugenia é um termo criado por Francis Galton (1822-1911) antropologista, meteorologista, matemático e estatístico inglês, em 1883. Sua teoria não buscava a criação de classes privilegiadas, mas sim a evolução positiva da humanidade em seu conjunto.
Galton definiu a Eugenia da seguinte forma:
“O estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.”
Convencido de que era a natureza, não o ambiente, quem determinava as habilidades humanas, Galton dedicou sua carreira científica à melhoria da humanidade por meio de casamentos seletivos. No livro Inquiries into human faculty and its development, de 1883, criou um termo para designar essa nova ciência: eugenia (bem nascer), que nada mais é do que a ciência que estuda as possibilidades de apurar a espécie humana sob o ângulo genetico.
Galton foi influenciado pela obra de seu primo Charles Darwin, A Origem das Espécies, onde aparece o conceito de seleção natural. Baseado na obra de Darwin, Galton propôs uma seleção artificial, com o intuito de aprimorar a população humana segundo os critérios considerados melhores à época.
Galton defendia a idéia de que uma derterminada espécie poderia ser aperfeicoada através da seleção artificial e cruzamento geneticamente forçado, em outras palavras, melhoramento genético. Galton ansiava o aperfeiçoamento por meio da evolução positiva da humanidade, ele estava preocupado com o futuro da humanidade, que teria de ser reforçada por uma série de transformações sociais e econômicas, reservada a uma minoria seletos de brancos e ricos.
Galton iniciou o desenvolvimento de ideias sobre eugenia a partir de estatísticas sociais, estudando 177 biografias de vários membros de várias famílias inglesas durante sucessivas gerações, inclusive as de sua própria, concluindo que a inteligência acima da média nos indivíduos de uma determinada família se transmite hereditariamente.