Eu, robô

Eu, robô.

O Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa define máquina como “Aparelho ou documento destinado a produzir, dirigir ou comunicar uma força, ou aproveitar a ação de um agente natural”. Em qualquer lugar que pesquisemos sobre o ser humano, encontraremos textos que nos chamam de “máquina perfeita”. O homem criou uma relação de extrema dependência das máquinas, beirando, muitas vezes, a um vício exagerado. Atualmente, o homem depende de máquinas para tudo: trabalho, diversão, estudo, entre outras atividades que praticamos no nosso dia-a-dia. É uma dependência que as máquinas também têm do homem: elas precisam de um controlador para que funcionem. Se não fosse pelo homem, não existiriam máquinas. Uma das supostas diferenças é a seguinte: muitos de nós, humanos, acreditamos que temos uma alma, o que nos diferencia do restante dos seres vivos e das máquinas. A alma seria, por exemplo, uma aura, que, após nossa morte, vai para o Céu ou para o Inferno. Tudo depende do que você fez durante a vida. Se você foi o que é considerado “bom”, você vai para o Céu, enquanto, se você foi o contrário disso, você tem sua passagem só de ida para o Inferno. Ou, se você é ruim, você não tem uma alma. Porém, nos dias de hoje, vivemos em um mundo onde seres que estupram, matam, roubam, extorquem, maltratam outras pessoas, são considerados humanos. Mas, o mesmo dicionário que define o significado de máquina, define humano como “bondoso, compassivo, caridoso”. As pessoas que fazem as consideradas maldades, portanto, iriam todas para o Inferno, correto? Ou não teriam uma alma. É o que é ensinado para grande parte da população do nosso país desde o nosso nascimento, até a nossa morte. Se levarmos isso em consideração, os humanos ruins não passam de máquinas, controladas por máquinas. E a grande maioria da nossa população faz maldades, comete pecados. Então, todos nós não temos uma alma? Essa é apenas uma análise religiosa do contexto. Existem vários outros pontos de