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1. INTRODUÇÃO

Os medicamentos psicotrópicos são remédios utilizados no combate da ansiedade, agitação, insônia, angústia, depressão, denominadas psicoativas, sedativas ou tranquilizantes (GRUBER; MAZON, 2014). Etimologicamente o termo psicotrópico provém psique que é igual a mente, e tropos igual a tropismo, os quais são medicamento que modificam do Sistema Nervoso Central. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) (FIRMINO, et al., 2013).
Esse grupo de medicamentos, no Brasil, obedece à legislação que aprova o regulamento técnico de substâncias e medicamentos sujeitos a controle, a qual é estabelecida na Portaria nº 344/98 – SVS/MS, de 12 de maio de 1998 (CFF, 1999/2000) para substâncias controladas (ANDRADE; ANDRADE; SANTOS, 2004).
Classificam-se os medicamentos psicotrópicos em: ansiolíticos e sedativos; antipsicóticos (neurolépticos); antidepressivos; estimulantes psicomotores; psicomiméticos e potencializadores da cognição. Destas categorias, três apresentam grande importância quando se fala em controle de vendas em estabelecimento farmacêutico: os ansiolíticos (benzodiazepínicos), os antidepressivos e os estimulantes psicomotores (CARLINI; NAPO; GALDURÓZ; NOTO, 2001).
Geralmente esses medicamentos são prescritos para pessoas estressadas ou nervosas, pacientes psiquiátricos e depressivos e as mulheres estão mais vulneráveis, devido a vários fatores como mudança hormonal, depressão na menopausa (CAMARGO; OLIVEIRA, 2013). O uso desses medicamentos nos últimos 10 anos tornou-se uma prática preocupante, porque na maioria das vezes ocorre de forma indiscriminada (SANTOS et al., 2009), faltam cuidados ao receitar estes medicamentos com relação ao tempo de tratamento que pode ser de uso contínuo, a falta de acompanhamento dos médicos aos seus pacientes e, além disso, a venda indiscriminada (MONTEIRO, 2008).
Neste contexto, é extremamente importante a prescrição da receita médica de forma correta traduzindo minuciosamente por escrito permitindo ao