eu amo meu Brasil
Hoje, o jornal
Folha de S.Paulo
publicou uma reportagem segundo a qual foram desmatados 1.626 quilômetros quadrados na Amazônia em agosto e setembro, o que representa aumento de 122% sobre o mesmo período de 2013. Os dados, ainda não tornados públicos, são do sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ainda segundo a reportagem, o número não foi divulgado durante as eleições para evitar danos à campanha da presidente Dilma Rousseff.
Zanardi e o presidente do Inpe, Leonel Fernando Perondi, argumentaram que o Deter é um monitoramento feito com imagens de baixa resolução que mapeiam polígonos com suspeita de desmatamento. Os mapas gerados pelo Deter, disseram, incluem áreas de possível desflorestamento que muitas vezes acabam não se confirmando, razão pela qual não são usadas para medir o real corte raso na região amazônica. "Esse número não serve como indicador da taxa anual de desmatamento da Amazônia", alegou Zanardi.
As imagens coletadas pelo Deter, de acordo com o Diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Menezes, podem incluir espelhos d'água e locais afetados por incêndios ou mesmo afloramentos rochosos, não estando necessariamente relacionadas à extração de madeira. O Deter, disse, é utilizado para orientar o trabalho de campo dos agentes do Ibama.
Nesta semana, o governo também foi acusado de não publicar durante o período eleitoral um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que revelou um aumento