Etnografia das migrações rurais para as grandes cidades e suas relações com seus locais de origem
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em História - EAD
Unirio/Cederj
AD2 – Segunda Avaliação à Distância – 2012.2
Disciplina: HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
Coordenação: Professora Neiva Vieira
Etnografia das migrações rurais para as grandes cidades e suas relações com seus locais de origem
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO – PAG 2
II. DESENVOLVIMENTO – PAG 2
III. CONCLUSÃO – PAG 3
IV. BIBLIOGRAFIA – PAG 4
I-INTRODUÇÃO
Desde seu início como uma ciência da observação próxima a disciplinas como a história natural, a antropologia mostrou grande interesse pela migração. Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo e Rio de janeiro, as duas maiores cidades brasileiras.
A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída, ou seja, as migrações que ocorrem em seu território.
As migrações internas são aquelas que se processam no interior de um país como, por exemplo, êxodo rural, o que é constante no Brasil.
As migrações estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste pôde se tornar efetivamente o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de