Etica
A importância da ética nas empresas cresceu muito nas últimas décadas, devido à redução das hierarquias e a consequente autonomia dada às pessoas. Os chefes já não têm tanto poder para controlar a atitude de todos, dizer o que é certo ou errado. A disputa por cargos cresceu e, com ela, o desejo de se sobressair a qualquer custo. Nos últimos anos, os escritórios viraram um campo fértil para a desonestidade, a omissão, a má conduta e a mentira. No universo corporativo, a maioria das pessoas age com honestidade porque querem dormir com a consciência tranqüila - ou, então, porque tem medo das conseqüências, que podem resultar em atos ilegais ou contrários à ética.
Assim, o comportamento ético da empresa – representado pelo comportamento ético de seus administradores – terá uma influência decisiva sobre o comportamento de todos os que a ela estão ligados.
Na verdade, a ética, que entendemos como a maneira de pôr em prática nossa hierarquia de valores morais, e o exercício da responsabilidade social da empresa andam de mãos dadas.
É comum encontrarmos nas empresas muitos desvios de conduta, que às vezes criam situações embaraçosas eticamente, exigindo uma mudança de postura, de acordo com certo conceito de integridade. O administrador e a empresa moderna devem formar valores que resguardam o “bem comum” nas suas resoluções. Alguns itens podem influenciar as decisões do dia a dia do administrador em relação à ética: ganância, relatórios distorcidos, inadimplência/fraude, deslealdade, má qualidade, favoritismo, conflito de interesses, falsidade ideológica, etc. Esses e outros fatores exigem dos líderes o entendimento de todo o ambiente de negócios em que vive, a fim de perceber as implicações éticas que os rodeiam e compreender a responsabilidade de ter uma postura moral, de acordo com os padrões da organização. Além disso, eles não devem abrir mão da ética que envolve o processo de decisão em detrimento de objetivos de curto prazo ou