etica
De contrapartida um homem tem que se desejar o bem, como se desejaria ao nosso melhor amigo, confiando e depositando suas fichas a ele. Consequentemente amando a si mesmo acima de tudo.
Um homem buscando sempre o melhor, os seus prazeres corporais, riquezas honras e o seu poder, são objetos de censura atribuindo a autofilia, pois é o desejo da grande maioria, fazendo parte da natureza do homem na sua grande maioria. E os que são feitos com respeito, completam os seus sentimentos e o elemento irracional da sua alma.
Se um homem agisse de acordo com a justiça e outras virtudes, fazendo um bem para a sociedade e não só para si mesmo, atribuindo para si uma conduta mais nobre, ele não ia ser denominado amigo de si mesmo, e a sim não iria ser censurado.
Mas o que se dar para notar é que o homem pensa no seu próprio ser, atribuindo coisas nobres a si mesmo. Se fosse diferente, se os homens agissem da forma mais nobre das ações, dedicando os seus esforços para o bem, tudo concorreriam para o bem comum e todos obteriam para si os maiores bens, a virtude.
O homem mal está em constante conflito com o que se deve fazer, escolhendo a melhor razão para si; ao contrário do homem bom, que faz o que se deve e obedece à razão. O homem bom deixa de lado a ganancia por riquezas, honras e bens que são objetos de competição, adquirindo para si a nobreza. Bons homens também deixam de lado a sua riqueza para que seus amigos possam ganhar também, e você por consequência alcança a nobreza, pois é mais nobre sermos a causa da ação de um amigo do que agirmos nós mesmo.
Um homem deve ser sim amigo de si mesmo, ganhando a maior porção do que é nobre.