ETICA
No ano de 1975, há uma reformulação do Código de Ética profissional, permanecendo com a orientação conservadora, este se pautou na permanência da moral acrítica, a neutralidade e a ideologia estrutural-funcionalista que visa o bem comum, a ordem e a coesão social.
Netto (2001) diz que a renovação profissional apontava para três direções: a) a manutenção da matriz conservadora e tradicional: que daria continuidade ao conservadorismo com base no funcionalismo e no positivismo conservador; b) a modernização conservadora: que visava a adaptação e integração da autocracia burguesa; c) a intenção de ruptura com o conservadorismo: tinha como objetivo romper com a herança conservadora, não aceitando a vertente modernizadora.
Dentre estas três direções, foi a intenção de ruptura que permitiu a construção do projeto ético-político do Serviço Social. A formação do projeto ético-político ocorre com a intenção de ruptura com as práticas tradicionais da categoria profissional. O marco detonador desta perspectiva foi o 3º Congresso Brasileiro de Assistentes
Sociais – CBAS, em 1979, também conhecido como Congresso da virada. Neste surgem novas reflexões sobre a formação e exercício profissional com introdução do marxismo, que é compatível com a ruptura do conservadorismo político [...]
(NETTO,
2001).
Perfil do Assistente Social em 1975
• Nesse código o Assistente Social assume uma postura profissional voltada para a transformação e participação social. Reproduzindo apenas os ideários da ordem estabelecida, no qual o Estado era tipo como o gestor do “bem comum”. Os Assistentes Sociais assumem uma postura acrítica, no entanto como a categoria não é homogênea, surgem profissionais que geram um processo de luta que vai refletir os conflitos sociais- políticos. Tais alterações no perfil dos assistentes sociais, articuladas aos desdobramentos sócioeconômico, contribuem para a emersão de um pluralismo profissional, que se aprofunda em direções