etica
MAQUIAVEL, Nicolau: O Príncipe: comentários de Napoleão Bonaparte. Tradução Edson Bini. 12.ed. São Paulo: Hemus, 1996. 216. Cap. VIII, p.50,51,52,53,54,55
CORPO DO TEXTO
Os que com atos criminosos chegaram ao governo de um estado
O capitulo citado a presenta que Maquiavel deseja mostrar e exemplificar cidadãos comuns que se tornaram Príncipes, não através somente de má sorte ou dom, e sim através de ações criminosas e excesso de crueldade, mostrando inclusive, que mesmo em um comportamento reprovável se pode buscar um bom No primeiro exemplo os trabalhos apresentados Agátocles, que desde a infância tinha uma vida celerada, ou seja, com práticas criminosas ou tendências para fazê-las, contudo, sua determinação e virtudes propôs uma ação na milícia, chegando ao oposto de comandante em chefe da cidade; em seguida desejou se tornar príncipe da Siracusa, então, utilizando-se de um artificio, reuniu os Senadores e todos os cidadãos mais ricos de Siracusa e assassinou cruelmente a todos, tornando-se Príncipe. Porém, após seus atos cruéis passou a governar com braço de ferro, mas na defesa de seus cidadãos. No segundo exemplo temos Oliverotto, também miliciano, após anos fora de sua terra natal, retorna a Fermo, oferece um banquete a todos os homens importantes daquele Estado, e em seguida ataca mortalmente a todos os presentes, e toma o palácio tornando-se Príncipe. Durante sua gestão, outras vezes eliminava aqueles que lhe faziam oposição, eliminando também aqueles que poderiam vir a lhe opor, renovando os atos de violência. Conclui-se que um Príncipe elevado a essa condição com ações criminosas, deve praticá-las todas de uma só vez, e assim poderá inspirar confiança em seus súditos. Em contra partida, ao repetir atos de violência, jamais passará confiança para os seus, e de igual forma, não terá tranquilidade em sua gestão.
CITAÇÃO DIRETA
P.50
Há duas maneiras de se tornar príncipe, que não podem ser