etica
E, diga-se de passagem, não há como não concordar, diante de uma concepção de “improvisação” num sentido vulgar e pobre. Ou seja, não estar preparado, não estar pronto diante de uma tarefa assumida. E “improvisar”, como lançar mão de capacidades ou recursos impróprios, inadequados, limitados, insuficientes para a responsabilidade que se tem diante, e para a qual não se teve o cuidado de se preparar, ou de saber, ou não, se podia estar preparado...
É certamente por isto que num certo momento o I Ching comenta, “...tudo o que importa é estar preparado...”
De passagem, também se diga, que é uma soberba forma de incompetência o recurso habitual, mecânico, ao premeditado, ao meramente repetitivo comportamental, aí incluído o técnico; ou ao reflexivo, evitativo, quando a ação é requerida, a atualização, atu ação que interpreta o possível, e que só se possibilita no âmbito do improvisacional
Não é à improvisação num sentido vulgar que nos referimos.
A improvisação, tal como ela se configura existencialmente, e na prática de uma abordagem fenomenológico existencial de psicologia e psicoterapia, exige preparo...
O sentido vulgar de improvisação, e o moralismo, não podem obscurecer o sentido germinal da idéia de improvisação, e a fundamental importância não apenas deste sentido maior, mas, em particular, desta modalidade de ser na condição humana, em particular no desdobramento de suas questões existenciais. E, portanto, na fundamentação filosófica, concepção e método de uma abordagem de psicologia e de psicoterapia fenomenológico existencial.
Não é certamente exagero, nem impróprio, dizer-se que só existe ação na vivência da improvisação. E ação especificamente entendida como o vir-a-ser, ato ação, do possível vivido fenomenalmente como pré ser, na vivência de