etica

Engenharia de Sistemas de Energias Renováveis
Ética e Deontologia
2012/2013

A Procriação Medicamente Assistida, segundo os vários partidos

Ensaio Elaborado por: Ana Rita Vieira Peixoto, nº9019 Sara Margarida Coelho Lopes Oliveira, nº8585
Ano:3º
Docente: António Cardoso
Índice

1.Introdução
No âmbito da disciplina Ética e Deontologia Profissional, foi-nos pedido a realização de um ensaio, cujo tema escolhido foi a “Procriação Medicamente Assistida e a Bioética”, onde a problemática abordada será as diferentes perspetivas dos vários partidos políticos em Portugal.
Atualmente, a infertilidade já é considerada uma doença pela Organização Mundial de Saúde, afetando cerca de 14% da população mundial. “Para superar este problema, têm-se desenvolvido técnicas de tratamento com apoio laboratorial, atualmente designadas por Procriação Medicamente Assistida (PMA), e cada vez mais procuradas por casais que desejam ver concretizado o sonho da parentalidade” (Augusto,Rodrigues,Alves,2012).
Assim, através da procriação medicamente assistida nasce em 1978 o primeiro bebé (Louise Brown) através da fecundação in vitro. Chega depois a Portugal, em 1986, no Hospital Santa Maria em Lisboa, pela equipa do Prof. Pereira Coelho. Esta técnica, só foi possível depois de investigações profundas dos anos 60 e 70. Com mais de 30 anos, a PMA não tem como base apenas uma técnica, ou seja, a fecundação in vitro mas outras que têm sido desenvolvidas nos últimos 15 anos. “A utilização clínica destas metodologias sofreu grande expansão em todo o mundo, estimando-se que já tenham nascido mais de 3 milhões de crianças como resultado do seu uso” (Cardoso,2011).”Há mesmo países europeus em que 5% ou mais das crianças nascidas resultaram de PMA” (Andersen,2012).Estima-se que em Portugal a percentagem de nascimentos resultantes de PMA ronda os cerca de 0,9%. No entanto, segundo Mário Sousa, especialista em Medicina de Reprodução Laboratorial e