etica
“O ideal na democracia, na sociedade de consumo, é ter primeiro, segundo e terceiro [lugar no mercado]. Imagina se tivesse apenas uma grande rede de supermercado? Se tivesse só uma grande rede de loja de departamentos? Imporiam preço! Na comunicação é importante ter diversificação. Agora, é importante o que nós estamos procurando fazer com o talento do Marcello e do Leonardo, de todos os colaboradores e companheiros: televisão tem que ser ética; tem que ser geradora do contraditório; tem de respeitar em primeiro lugar a liberdade do indivíduo, que é intocável. A liberdade de imprensa é obrigatória e tem que respeitar a liberdade do indivíduo. Não tem que ser acusatória-destrutiva. Tem de ser acusatória-pesquisadora quando necessário, mas não destruidora.
Não pode ser sensacionalista no sentido de transformar um simples fato em sensacionalismo para vender mídia. Ela tem que ser, na realidade, informativa, contribuitiva e democrática, exigindo que a imprensa seja respeitada no seu direito, mas respeitando primeiro o direito do cidadão.”
Responsabilidade
“Criticar é fundamental, mas para criticar tem que dar o direito de defesa. O bom é ouvir antes, a não ser um fato evidente – um atropelamento você tem que relatar. Mas você interpretar por ouvir dizer e sair acusando não é positivo. O positivo é pesquisar e verificar. O informar é obrigação. Informar não quer dizer deduzir e sair acusando ou defendendo. A notícia tem que ser benfeita.”
Ética de mercado
A certa altura, um dos envolvidos repete que esta é a “ética de mercado”, querendo dizer que este tipo de esquema é o normal. A deixa foi aproveitada pelos governantes. O foco voltou-se totalmente para os corruptores. Falou-se em CPI, em investigação das empresas privadas envolvidas, em cancelar os contratos. Ou seja, ataca-se os sintomas do problema, preservando intactas as verdadeiras causas da enorme corrupção que campeia no país.
E quais seriam