Etica
O avanço vertiginoso da economia mundial aliada às novas tecnologias de comunicação vem contribuindo para a exclusão das fronteiras entre a sociedade e as organizações públicas, fato que exige posturas morais cada vez mais austeras na condição de conduzir suas atividades. Por sua vez, as mudanças estruturais ocorridas na Administração Pública, principalmente a partir dos anos 90, e o cenário econômico instalado a partir daquela época, praticamente exigiram a promoção da ética, da transparência e da honestidade como requisitos primordiais para assegurar a confiança das instituições Públicas. Dentro do contexto atual, a questão da ética passou a ser tratada formalmente pelas administrações, por meio de ações normativas e executivas. Este estudo pretende abordar de forma clara e simples a questão da ética e das condições necessárias para expulsar de vez os conflitos de interesses nas organizações públicas. Inicialmente será definido o que seria a burocratização institucional da ética, considerando que a burocratização da ética pelos canais oficiais, sozinha é incapaz de obter sucesso na paralisação de interesse próprios em detrimento do cidadão. Se o administrador prima pela ética dificilmente seus preceitos morais vão ser questionados pelos comandados ou por quem dele se aproxima com a finalidade de um pedido de prestação de serviços, etc. Agindo sob o comando da moralidade e ética qualquer profissional da área de gestão não estará só contribuindo somente para si, mas para a instituição que administra e para a sociedade. Como objetivo, o presente trabalho pretende analisar a questão da ética na Administração dos órgãos públicos, além de propor uma discussão sobre ética, baseando-se nas várias definições que antecedem o assunto e ao mesmo tempo, confrontar a definição do conceito de moral e refletir sobre a Ética nas Empresas no sentido de motivar ações, mudanças de conduta, e uma reavaliação do código de