etica e genetica
A ‘’nova genética’’ é vista com alarme por alguns, mas por outro como de grande benefício potencial para a espécie humana. Em um curto espaço de tempo teremos muitas proteínas humanas importantes produzidas por grande quantidade de micro-organismos portadores de genes humanos, que serão comprovadamente seguras para o uso por seres humanos e disponíveis na prateleira da farmácia. Tais técnicas também estão sendo pesquisadas em vários laboratórios para melhorias mais rápidas, mais bem controláveis e mais específicas em animais de criação e em plantações. Muitos novos laboratórios comerciais, fundados tanto por investimentos públicos quanto privados, foram criados para perseguir esses objetivos. Algumas dessas metas já foram atingidas, outras ainda estão em estágio experimental e prometem logo estar comercialmente disponíveis. No entanto, outras (por exemplo, desenvolvimento de milho, trigo e outras plantas fixadoras de nitrogênio) parecem que a maioria dos pesquisadores está ainda muito distante. Existem algumas preocupações do público, tais como: o impacto ambiental da liberação de organismos geneticamente modificados ou o possível escape na produção industrial de um organismo modificado.
Há uma legitima preocupação sobre alguns itens éticos levantados quanto à contínua aplicação ao Homo sapiens, mas há uma grande incompreensão entre as pessoas leigas. Algum calor, com pouca luz é produzido por manchetes de revistas tais como “o que a ciência está fazendo com a raça humana”. Um relato chocante sobre os experimentos genéticos’ (Parents Magazine, maio de 1982). Como já foi destacado, a ciência médica já está usando várias técnicas em seres humanos (por exemplo, armazenamento de espermatozóides, inseminação artificial, super-ovulação, fertilização in vitro e triagem de pré-natal por amniocentese). Outras possibilidades são a escolha de sexo pela tipagem do espermatozóide (x versus y), partenogênese (seja por transferência nuclear ou fusão de