Etapa 3 e 4 ATPS estrutura e análise das demonstrações financeiras
O trabalho apresentado evidencia a importância do estudo do Termômetro de Insolvência, para que possamos ao longo de nossa carreira utilizar dessas técnicas que servem como um apoio na hora de avaliarmos uma empresa, mostrando pontos importantes a serem observados.
termômetro de insolvência
Termômetro de insolvência é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas, o estado de insolvência de uma empresa pode ser definido como a incapacidade para pagar as suas obrigações, bem como quando seus ativos forem inferiores ao valor dos seus passivos. Buscando ter bases concretas para as decisões de concessões de crédito ou mesmo decisões de níveis estratégico, modelos têm sido desenvolvidos, e quando associados a outras técnicas de análise tornam-se instrumentos valiosos para permitir a caracterização da situação financeira das empresas.
Em seu estudo, Stephen Charles Kanitz analisou aproximadamente 5.000 demonstrações contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas, que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos anteriores a falência. Utilizou como grupo de controle, também de forma aleatória, 21 demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram.
Após analisar e estudar estas empresas, ele criou o termômetro de insolvência, com a utilização de uma fórmula onde:
0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os índices são os seguintes:
RP – Rentabilidade do Patrimônio;
LG – Liquidez Geral;
LS – Liquidez Seca;
LC – Liquidez Corrente;
GE – Grau de Endividamento.
Rentabilidade do Patrimônio é igual ao Lucro Líquido dividido pelo Patrimônio Líquido;
Liquidez Geral é igual ao somatório do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo dividido pelo somatório