Etapa 1 ATPS MARIO
Origem da gestão de qualidade Até o século XVII as atividades eram desempenhadas pelos artesãos que recebiam jovens aprendizes, que muitas vezes eram membros de suas famílias, e estudavam para o oficio. Eles auxiliavam o mestre na produção e posteriormente eram inspecionados. Quando qualificados eram registrados e então poderiam exercer a profissão. Os artesãos coordenavam todo o processo de produção, desde a seleção dos materiais até a entrega do produto e inclusive negociavam com os clientes. O padrão de qualidade do artesão obtinha um bom resultado, porem sua produtividade era limitada e essa situação seguiu até meados do século XVII. Após, o crescimento do comércio europeu alavancou o aumento da produção e o surgimento das primeiras manufaturas. Os proprietários passaram a empregar certo número de artesãos que trabalhavam por um salário e a produção era organizada sob o princípio da divisão do trabalho. A produção em massa seria viabilizada pelos preços reduzidos por unidade produzida, permitindo o acesso de pessoas de classes mais baixas a inúmeros produtos antes escassos. As mudanças no modo de produção iriam modificar a percepção e o tratamento da qualidade. A era do controle estatístico surgiu com o aparecimento da produção em massa, através de técnicas de amostragem e de outros procedimentos estatísticos, bem como, em termos organizacionais, no aparecimento do setor de controle da qualidade. Sistemas da qualidade foram pensados, esquematizados, melhorados e implantados desde a década de 30 nos Estados Unidos e mais tarde, no Japão e em vários outros países do mundo. A partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a uma nova realidade. A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de