Estética de uma obra
A análise estética costuma levar ao entendimento da obra e sua classificação em determinado movimento artístico.
Um exemplo estético marcante é o impressionismo. Este movimento iniciou-se após tempos de exaustação sobre a arte acadêmica, e sua técnica ousada, lhe rendeu um início depreciativo e mal interpretado pelos críticos da época.
A composição das obras era feita sob o aspecto de pintura óptica, em que as cores são pinceladas em miscelânea (para a pintura de um gramado, a tinta utilizada não era verde, mas sim a mistura entre azul e amarelo). Este movimento tinha como objetivo o trabalho com cores e suas modificações de acordo com a luz, desta forma, seu conceito não era direcionado ao objeto retratado, mas sim em como este era observado sob diferentes iluminações (dia, tarde, noite, inverno, outono, etc.). O impressionismo introduziu um colorido luminoso que poderia ser descrito como espectral, e a sombra pela primeira vez foi observada e descrita não como sendo a ausência de cores, a total escuridão, mas áreas escurecidas com tons de cores particulares, e toda essa observação levou ao colorido excepcional impressionista.
Na obra “O Monte de Feno”, de Claude Monet, observamos a sequência de quadros em que um monte de feno é retratado, deixando claro a estética impressionista. Os quadros mostram exatamente o mesmo objeto e paisagem, retratados com as mesmas linhas e contornos, porém a arte manifesta-se no trabalho de observação das cores sendo influenciadas pelas diferentes luminosidades. Cada pincelada é bem demarcada e as cores são utilizadas em todo seu espectro de formação.