eu mesmo

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

BULLYING - VIOLÊNCIA, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.

FACULDADE CAMPO GRANDE
CURSO DE DIREITO
ABRIL/2014

1 DESENVOLVIMENTO

1.1 Definição
A violência na infância e na adolescência se manifesta das mais variadas formas. Decorrem desde a mais tenra idade e, por vezes, prossegue ao longo dos anos, deixando marcas profundas na personalidade e causando extremas dores físicas e psicológicas.
No seio familiar as agressões podem iniciar com a negação da amamentação, por exemplo, o que em si já caracteriza a violação de um direito natural à sobrevivência.
A simples substituição do leite materno qualquer outro alimento, poderá induzir na criança nutrição de baixa qualidade, a subnutrição e até a desnutrição e a morte. Pior ainda, rompe o vínculo físico materno, provocando insegurança e todas as sequelas daí decorrentes.
É o que se infere de do texto dado “A finalidade da família”:
“é essencial para a saúde mental que o bebê e a criança pequena experimentem um relacionamento afetuoso, íntimo e contínuo com sua mãe, no qual ambos encontrem satisfação e prazer.”.
Pois bem esse relacionamento certamente demarcará a infância e a adolescência, influenciando diretamente a personalidade.
Por outro lado devemos considerar que a evolução humana não se restringe à fase pós-natal e ao relacionamento do bebê com sua mãe, senão teríamos um ser exclusivamente dependente, incapaz de integrar algum grupo. Opinião corroborada no artigo “Influências de grupo e a criança desajustada: o aspecto escolar”:
“Para a criança que está dando seus primeiros passos, reconhecemos que o verdadeiro grupo é o próprio lar e sabemos que para ela será desastroso se houver necessidade de uma ruptura na continuidade da gestão familiar.”.
A ruptura ainda segundo o mesmo artigo pode levar à construção de um “eu” falso, incomunicável, e esse ser