O preconceito existente em nosso país vai muito alem da questão de pronuncia diferenciada em determinados estados. É uma questão social, regional e mais ainda, uma questão histórica, que vem desde a nossa colonização. O texto abrange o preconceito do passado ate os dias de hoje, tendo como exemplo a Grécia, com o povo civilizado e os bárbaros, e Portugal, que se direciona a nossa língua, que esta sendo aborda no contexto. O texto busca justificar através de fatos históricos, que esse preconceito vem de uma questão da aceitação da língua portuguesa em nosso país, por motivos políticos e religiosos, muitas questões foram abertas. Essas tais questões refletem ate hoje em nossa fala. A objetividade do texto é mostrar, porque até hoje existe esse preconceito com a nossa língua, trazendo a questão histórica, o texto leva o leitor a entender da sua fala e suas variações, informando que desde a colonização nossa língua já existia certa “divergências”. Com base nos estudos do Iluminismo, o alemão Hanns-Geor Gadamer, o conceito de preconceito, para o filosofo esse termo não tinha a ideia negativa que hoje possui, diz o autor: Preconceito significa um julgamento que é formulado antes que todos os elementos que determina uma situação tenham sido examinados” (Gadamer, 1988; 270). Essa metodologia que o autor propõe, faz o leitor entender primeiramente o que significa preconceito. A partir dessa ideia o autor traça um paralelo entre: preconceito, história e língua, para entendermos que são pontos que estão ligados para se justificarem. Com a introdução da língua portuguesa em nosso país, surgiram diversas discussões políticas e religiosas, em vista disto os gramáticos defensores da unidade linguística tiveram como resultados que a língua falada no Brasil define-se como “idioma luso-brasileiro e outros a define como um desvio do bom português, apontando as variações linguísticas”. Devido à heterogeneidade