Estudos iniciais em projetos de arquitetura - José Galbinski
Na atividade profissional em projetos de Arquitetura pode-se observar que perdura por parte dos jovens uma fase de indecisão, até mesmo de angustia, na passagem do estudo do Programa de necessidades ambientais para a da concepção: o dito “susto do papel em branco!”. Para resolver este problema, inúmeros são os métodos empregados para a concepção arquitetônica. Alguns deles são intuitivos e difusos, fundados na experiência sensível do arquiteto, outros objetivos e gerais.
O primeiro passo é a análise do tema a ser desenvolvido, devendo abarcar o estudo de sua evolução histórica e significado social. Esta medida fornece ao projetista uma visão ampliada da questão a ser abordada e proporciona o conhecimento de como este tema se insere culturalmente na sociedade.
Segundo passo, o programa de necessidades ambientais (PNA), que é um determinado conjunto de necessidades especiais, sendo eles: Dimensionamentos, onde se analisam as várias possibilidades de configurações espaciais de cada categoria de ambiente, anotando seus impactos no uso, bem como as áreas; Características dos usuários, consiste na caracterização dos usuários de cada ambiente; Equipamentos e mobiliário, caracterização do mobiliário, estes condicionam, em certa medida, as definições formais dos ambientes; Relacionamento de proximidade/afastamento, onde são estudados os vínculos desejáveis entre determinados espaços ou grupo de espaços, bem como distanciamentos que devem ser respeitados; Características ambientais, necessidades de ventilação, de condicionamento de ar, de exaustão, tratamento acústico e etc.
Terceiro passo é orçamento, apropria elaboração do PNA possibilita de imediato, a primeira estimativa de custo de obra. Em seguida é possível delinear um cronograma de investimentos.
Quarto passo é o Estudo de viabilidade (EV), que analisa as possibilidades de que a edificação seja efetivamente implantada no sitio face à área